Páginas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Achei na minha página do Skoob

eu penso ser alguém, mas talvez eu não seja. tenho fomes e desejos, mas no fundo eu não tenho é nada. eu tenho sono, preciso dormir!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre um monólogo e a solidão

Ninguém dá espaço pra minha solidão. O ser humano é limitado, somos fracos, será que ninguém vê isso? Será que ninguém é capaz de entender que na hora da raiva os fins não justificam os meios? Ninguém é capaz, nem você. Até agora eu ainda não achei ninguém capaz de decifrar meus pensamentos, só aparecem julgamentos baratos e frases sem sentido... tu pode até dizer que entende, ou que nunca parou pra pensar nisso, mas na real ninguém nunca tentou verdadeiramente. Qualquer um pode tentar entender o que eu falo, mas ninguém interpreta meus monólogos da maneira certa. Sim, monólogos, pois por muitas vezes me vejo falando sozinha. O que eu sinto não é coisa fácil de entender, nem pra mim. Já tentei ver de várias formas, já desabafei, mas não resolve, nada mais resolve. Posso passar anos tentando me explicar, posso escrever um milhão de linhas, que nada vai ser suficiente pra me decifrar. Eu ainda insisto em mim, em você, em tudo. Sem chances de resposta. Ainda insisto porque parece que um dia vai ter um rumo, um dia encontrarei respostas, mas sei que estou errada... sei que é em vão. Mutia coisa é em vão, talvez tudo seja em vão. Pelo menos partindo de mim.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Notas.

Quando tu pensar que não pode mais, olhe pra trás e pense que quem ficou lá não queria que você estivesse nesse lugar, agora.
Quando tu tiver vontade de chorar, pegue o ônibus e vá pra qualquer lugar onde ninguém te conheça.
Quando tu estiver extremamente feliz, tenha orgulho disso, e não pense nunca naqueles que torcem pela tua desgraça.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

 



Confesso que acho lindíssimo as pessoas escreverem sobre amor. Não é uma tarefa fácil para quem nunca o sentiu. Você nasce sendo amado, aí você cresce e passa a ser odiado por alguns... mais tarde você descobre o amor, o verdadeiro amor, e usufrui dele por algum tempo. Há aqueles que o tem pra sempre. Mas, o modo como se vê o mundo hoje me prova que nada é pra sempre no ritmo em que estamos levando nossas infelizes vidas. Você ama hoje, e amanhã isso muda. Não que isso aconteça com todos, acontece apenas com aqueles que ainda não descobriram o mundo por completo. Com o tempo o amor se desgasta. O tempo passa e as pessoas esquecem o verdadeiro sentido do amor. Chega aquela hora que ninguém mais consegue falar de amor, só os que realmente já o sentiram algum dia o fazem. Eu já falei muito de amor, rabiscando um caderno velho. Hoje essa é uma tarefa e tanto pra ser feita em 24 horas. Eu tento, pego o caderno e escrevo. Não sai nada. Não sinto falta de escrever. Sinto falta do amor sim, mas nos dias de hoje, creio que viver sem ele é mais fácil. Se bem que, algumas doses de amor não fazem mal a ninguém, certo?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Before Everything and After

Pela primeira vez na minha vida, eu estou sentindo falta do inverno. O que eu mais quero é que essa calor se vá e o frio chegue logo. Outra coisa que venho desejando com maior intensidade é fugir. Minha casa não tem mais o poder de me abrigar, minha cama não é mais tão aconchegante e essa cidade, bem, a cada dia me fulmina mais. Já venho tentando resistir há algum tempo, mas cada vez fica pior. Me sinto cada vez mais fraca e apagada. Não enxergo mais aquela luz que eu tanto amava. Algo dentro de mim me diz que assim que o frio aparecer, algo pode mudar. Sinto que no frio eu vou estar mais protegida. Talvez seja porque o frio representa a metade de um ciclo, e, no que depender de mim, esse ciclo vai ser vivido longe daqui. Longe de toda essa confusão, longe de tudo o que vem me matando... Preciso de um novo teto, de novas vozes, de novas palavras. Tenho novos sonhos agora, sonhos que podem e vão ser acalentados pelo frio. Tenho ideais que estão longe daqui, tão longe que não sinto nem o cheiro deles. Me sinto carente de viver, me sinto fraca por não ter paz, me sinto oca por não sentir mais nada. Quero que tudo isso acabe logo, que meu futuro gelado bata na minha porta e que minha nova parada seja em um lugar frio e calmo.