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sábado, 26 de março de 2011

Happy birthday to you you

Hoje é um dia muito especial, pra mim e pra ela, a minha deusa. Hoje é aniversário da minha YUI, ela está fazendo 24 aninhos! Nem parece e é muito estranho porque quando eu a conheci ela tinha apenas 20.

Me julgam, riem de mim e criticam à torto e direito por eu ouvir música japonesa e amar essa mulher. Mas isso pra mim é detalhe, comparado ao que eu sinto por ela! Sei que ela nem sabe que eu existo mas nesses 4 anos eu a tenho junto de mim, como uma preciosidade. E desde o ano passado, a tenho comigo pra sempre, em forma de tatuagem. Love & Truth no pulso direito, a forma que eu achei de eternizar sua música em mim.

Sei que isso é retardado, mas se eu pudesse diria à ela:

"YUI, feliz aniversário. Você é a pessoa que mais me tocou em toda a vida. Sua música demonstra tudo sobre mim e sua voz é a mais doce e linda que já ouvi. Queria dizer que tu é LINDA, MINHA DEUSA <3 amo as tuas caretas, amo quando tu termina uma música e fica olhando pro nada, como se refletisse sobre aquilo. Amo o jeito que tu senta no chão pra tocar violão, amo a tua risada, a tua sinceridade e a tua transparência. Eu te amo porque tu conhece as tuas fraquezas, e sabe exatamente até onde consegue explorá-las. Nesses 4 anos eu dediquei muito do meu tempo à você, e isso foi o que me fez ficar de pé muitas vezes, a tua música e quem tu é! Eu te amo YUI, tu vai ser pra sempre a minha mulher, minha japinha linda, minha YUIzinha <3 Feliz aniversário, e que tu viva sempre feliz e realizada, por muitos anos pra continuar me fazendo feliz com cada música e cada sorriso teu. Eu te amo, de verdade."


Nesses quatro anos eu realmente dediquei muito tempo à YUI, tenho videos muito raros, mais de 1.000 fotos dela, todos os albuns, singles, PVs e o filme que ela fez.

Hoje em dia me sinto mal, porque a comunidade YUI Yoshioka no orkut, onde fiz muitos amigos se tornou uma porcaria pra jovens amadores random. Aquilo era um santuário e lá tinha sempre muito conteúdo. Sinto falta de me manter atualizada, hoje em dia o YUIbr está desativado e isso me faz morrer de saudade de ler o YUI's Diary. Atualmente é raro eu ficar procurando fotos dela, porque nem sei mais onde achar, vídeos e PVs eu não baixo mais, também por falta de fontes de pesquisa.
Mas nada disso muda o meu sentimento por essa japinha linda. Eu a amo, acho linda e fofa e é ela que me alegra sempre que eu preciso. Conheci ela quando ela tinha uma cara de bebê e hoje ela se tornou um mulherão [ainda que pequenininha~] e tá cada dia mais linda!

A YUI faz parte da minha vida e no que depender de mim, nunca sairá. Tenho ela como uma deus e a chamo assim, o que pra vocês pode parecer ridículo mas who cares? Queria que ela soubesse o quanto eu, aqui de longinho, do outro lado do mundo, comemoro o aniversário dela nesse 26 de março.

terça-feira, 22 de março de 2011

Mesmo com atraso, os selos.

Ser que fui rude ao ignorar esse dois selinhos que ganhei há um tempão, então resolvi agora passá-los adiante. Me desculpem, é que eu achava muito sem noção esse negócio de selos e tal.

Ganhei esse da Caroline, uma querida que sempre comenta aqui. Foi dia 19/08/10, me sinto envergonhada pelo atraso, levando em consideração o quanto ela é querida em seus comentários. Muito obrigada, bonita!

Regras:
1. Deixar um comentário nesse post.
2. Criar um post para o selo.
3. Passar ele selo para 6 pessoas ou mais.

Blogs indicados:
 
~

Esse eu ganhei da Thayane, outra fofa que aparece por aqui também. Foi dia 20/11/10, me sinto igualmente envergonhada pelo atraso. Obrigada mesmo, flor!

Regras:
1- Passar o selo para 10 blogs
2- Avisar os blogueiros
3- Dizer 10 coisas sobre você

 
Blogs:
/Ed 
 
10 coisas sobre mim:
Amo ler.
Ouço música japonesa e só Deus pode me julgar.
Adoro High School Musical e odeio Camp Rock.
Tenho duas tatuagens e me orgulho muito delas.
Amo Harry Potter e Crepúsculo é o caralho a quatro.
Tenho uma cadela-capeta que me inferniza dia e noite.
Amo animes e tudo que envolve o Japão.
Inglaterra é o sonho da minha vida.
Faço curso de inglês no CNA e amo aquele lugar.
Minha vida se resume em participar de Gincanas por todo o estado.
 
Dei os selos de volta pra quem me deu porque não tenho muitos blogs favoritos e foi difícil achar esses 16 blogs ae.
Obrigada meninas, espero que fiquem felizes com o presentinho.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Os bons são maioria

E a visão pelo outro lado.

Não que o outro texto seja de todo errante, apenas parei pra prestar um pouquinho mais de atenção ao meu redor.
Até eu que não sou sentimental, parei em frente à TV e disse 'que foda' ao ver tal feito. Coisa que, pra mim não faria nenhum sentido, acabou por fazer.
Chamamos de bondade em excesso tudo o que nos rodeia, tudo o que achamos lindo. Olhos verdes, corpos sarados, homens gentis, daqueles que são quase príncipes. Erradas são vocês, amigas. Não é à essa bondade que me refiro. Me refiro à bondade entre iguais. Aquela que nos faz tremer ao ler uma carta, ou até ao ver uma propaganda na TV.
Chamo de bondade em excesso a admiração, o carinho e a ternura mútua. Bondade ao olhar pra uma criança e sentir vontade de protegê-la pra que nenhum mal ocorra a ela. Bondade em querer levar pra casa todos os cãozinhos da rua, dar-lhes nomes e viver com eles até a velhice. Bondade essa, que se propaga ao amar alguém; não aquele amor carnal, amor de verdade, mesmo, do fundo do coração.
Amar alguém de tal modo que você não pensaria duas vezes em colocar a boca no mundo pela pessoa em questão. Amar, pelo simples fato de amar. E fazer isso por infinitas vezes, sem medo de ser piegas.
Não que eu me encaixe nisso tudo, como vocês sabem, sentimentalismo não é comigo, mas...

Os bons são maioria

Já pensou se não houvesse mais nada bom no mundo? Será que viver sem bondade seria fácil, ou até mesmo, justo?
Muitos por aqui se dizem maus, se dizem acima do bem e até do próprio mal, mas, será que eles se olham no espelho pela manhã? Ninguém nasce mau, ninguém morre mau. Você só colhe o que você planta. E se é maldade que você quer, é maldade que você vai ter.
Vejo nos filmes os bad boys se tornando bonzinhos porque se apaixonam pela mocinha frágil e sem graça que por eles se diz encantada. É aí que mora o perigo. Os maus virarem bons. Isso não existe, me desculpem. Eu só acho que a bondade está em maioria, pelo menos pros que já a sentiram em suma. Talvez exista a luz, e as trevas também. Agora, mudar de lado não cola, não comigo. Assim como não se nasce mau, não se nasce bom também. Você só descobre o que quer realmente ser depois que passa a enxergar o mundo verdadeiramente. Valem os sacrifícios, vale chorar, vale abraçar a amar. Ame. Odeio também. E encontre no meio de tudo isso, alguém pra quem correr e fazer isso por várias e várias vezes.
Não que o amor seja bom ou mau, não é isso que quero dizer, mas...
Sabe, acho que ser bom de vez em quando vale a pena mesmo. E ser contraditório também.

terça-feira, 15 de março de 2011

Submissa


Você olha pra trás, vê tudo. Olha pra frente, não vê nada. Existem marcas em você, marcas em cada parte do seu interior que nunca irão se apagar. Ao seu redor só existe vergonha, dor, tédio, tristeza, sofrimento, escuridão. Tudo o que você menos queria era ter que seguir o caminho dos que por ti já passaram... mas, sabe-se lá como, a suposta alegria deles lhe parece tão viva. Será que é tão bom assim ter uma vida completamente traçada, sem poder voltar atrás? Será que é tão bom assim essa segurança absurda de que aquele é seu presente e futuro, e que essa calmaria toda é sua salvação? Deve ser muito bom, porque você olha nos olhos dessas pessoas e vê uma luz inacreditável. Talvez hoje, na época em que vivemos, o mais fácil seja mesmo nos rendermos ao bom, fácil e aconchegante, porque além disso, nada mais vai resolver. Nada além da redenção vai te dar paz de espírito.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Florence and Giles

Terminei de ler esse livro ontem, e ainda não consigo formular uma frase completa pra descrevê-lo. Fascinante. Incrível. Enlouquecedor. Genial. 
Florence é uma menina órfã abandonada com seu irmão por seu tio em uma mansão sombria, com isso os dois são criados pelos empregados e Florence é negligenciada da educação por ordens de seu tio. A menina descobre a boblioteca abandonada da mansão e aprende a ler sozinha. Quando seu irmão Giles é enviado à escola ela sente nisso uma ameaça a vida dele e quando ele retorna para casa sente nisso um alívio. Com isso a chegada de um preceptora, a qual descobre seu segredo com os livros e acaba morrendo tragicamente no lago. Outra preceptora chega à mansão e o inferno começa para Florence. Mas nem tudo é que parece.
Florence vê na Srta. Taylor uma bruxa, um demônio, a maior ameaça para a vida de Giles e sua própria paz. Aliada à Theo, um menino bobo que é apaixonado por ela, Florence faz de tudo para desmascarar a nova preceptora e salvar seu irmãozinho das garras da bruxa Taylor.
Minhas conclusões não são diferentes das inúmeras que li na comunidade do orkut. O tio dos irmãos que nunca aparece na verdade é o pai deles se nega a conviver com os filhos, Srta. Taylor é na verdade mãe de Giles, a mesma que Flo viu nas fotos com a cabeça cortada, as fantasias de Florence sobre ver Taylor nos espelhos, ou vê-la sobre a cama de Giles a noite como via uma estranha fazer em seus sonhos, são tudo fruto da imaginação de uma menina psicopata, como se percebe no final do livro com a frieza da guria. Deixar Theo morrer, o modo com ela matou a Srta. Taylor e tudo o que ela conseguiu manter em sua cabeça pra supostamente proteger o irmão é uma forma doentia de mostrar uma menina de 12 anos. Algo que considero genial, é claro.
Assim como li em alguns comentários excesso de conhecimento sem sabedoria é extremamente perigoso, e isso se encaixa perfeitamente para Flo. Ela consegue durante o livro todo enganar o leitor, fazendo-o acreditar em sua inocência, mostrando ao leitor que ela é sim uma menina frágil, que apenas ama os livros e faz de tudo pelo irmão. Doce ilusão, fui mais uma que acreditei na pureza da bela Florence. Daria esse nome a minha filha, de tão perfeita que essa menina é. Fria, extremamente inteligente e calculista. A praga pensou em todos os detalhes sem deixar claro pro leitor que no final ia matar todo mundo, sem mostrar pro leitor que tem problemas psicológicos seríssimos e que nem tudo o que parecia, era realmente.
Florence inventou o seu mundo, criou suas fantasias e seu único problema era achar que estava certa. Ela achava que não seria errado odiar ou até matar para proteger seu inocente e indefeso irmão. Aos olhos de uma criança sofrida isso essa certo. Sua infância foi sofrida sim, e exatamente isso tornou Flo nesse monstro, que nem ela nem eu entendemos. Continuo aqui tentando achar explicações para os devaneios de Florence, e planejando minha vingança por John Harding não explicar ao seu público as lacunas que ele deixou nessa obra incrívelmente surpreendente.

quinta-feira, 3 de março de 2011

All that you can't leave behind



Sei que muitos já passaram por aqui tentando procurar uma resposta pros delírios desta que vos fala. Mas, acham mesmo que são delírios? Nem mesmo eu saberia dizer o que se passa na mente de pessoas como eu, que vivem da incerteza de viver bem ou viver mal.
Gosto de ficar por horas pensando sobre o mundo ao meu redor. Nunca encontrei respostas que me fossem convincentes. Sempre quis ser grande, sair de casa, realizar sonhos. Fugir.
Já tentei ir embora, mas sempre desisti quando a chance foi real. Por muitas vezes me escondi em meus livros - não que eu não faça isso até hoje, mas vejam bem - pois eles só trairiam seus personagens e não a mim. Já tive várias melhores-amigas. Relações onipresentes essas minhas. Hoje em dia tenho comigo duas palavras que se contradizem, e três objetos que seriam gloriosos pra qualquer um.
Pena que tudo isso é tão irreal. Embaixo das minhas cobertas, olhando pro teto, desejo ter aquela brisa no rosto, aquela água caindo pelos cabelos e alguns abraços de quem já se foi e nunca mais voltará. Queria voltar a ser criança e ter dado mais valor pros meus avós, ter sido gentil com quem eu não fui e ter me sujado mais, ao invés de ficar em casa lendo aos 8 anos.
Os últimos 17 anos e meio não voltam mais, as pessoas que por eles passaram também não. Algumas permaneceram, mas não tenho noção nenhuma de quanto tempo ainda poderei tê-las.
Agora vêm os 18. Idade linda. Sonho de milhões. Não o meu. Não quero mais ser grande. Quero ficar pra semre com 17.
Alguém sabe porque eu tô dizendo isso? Ah sim, me desculpem, você queriam entender os meus delírios. Espero ter sido transparente.